terça-feira, 20 de setembro de 2011

SABÃO DA COSTA….DA COSTA…DA AFRICA

Por volta do início do século XVI (1501), navegadores ibéros, senhores dos 7 mares, passaram a designar toda a Costa Atlântica AFRICANA e seu interior imediato como COSTA e o que dali procedesse como DA COSTA.
Segundo relatos da época, de Cronistas e Viajantes portugueses, o SABÃO DA COSTA era importado pelo Brasil desde pouco depois de 1620.
Era o preferido dos escravos e libertos. Ele era oriundo de uma área entre GANA e CAMARÕES, e principalmente da NIGÉRIA, da República do BENIM e do TOGO.
Há praticamente 400 anos, garantem relatos de Cronistas e Viajantes da época, o Brasil importava um SABÃO DA COSTA da África que era usado por escravos e libertos.

Por que SABÃO DA COSTA ?
Porque é antigo.
A palavra SABONETE é incorporada ao português somente na virada para o século 19 quando no Brasil “tudo” era “francês” e o “SAVONETE” dos franceses é aportuguesado. Antes disso era SABÃO mesmo.

Mesmo os franceses continuam dizendo SAVON, os espanhóis dizem JABÓN (RABÓN) e os ingleses SOAP (SOLP) e portanto não deveria haver esse tipo de ‘distinção’.
O SABÃO DA COSTA mantém o nome SABÃO por uma questão de tradição.
O SABÃO DA COSTA é um sabão sólido, de cor parda-escura tendendo a preta, feito com ervas medicinais (nó de pinho, óleo de côco, benjoin, juá, etc) e além de ser usado prá descarrego promove uma profunda limpeza corporal sempre que usado normalmente durante o banho, combate a caspa, cravos, espinhas, manchas escuras, coceiras e fungos do couro cabeludo além de controlar o mau cheiro produzido pelo suor.
Oxé dudu era o nome dado pelos africanos ao sabão da costa.

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